Plasma rico em plaquetas é um produto que deriva do sangue do próprio paciente. Recolhido por venopunctura, semelhante à colheita para uma simples análise, este sangue é depois colocado num recipiente próprio que se coloca numa centrifugadora com um protocolo adequado de centrifugação, permitindo a separação do plasma e plaquetas dos restantes componentes celulares que compõem o sangue.

Os primeiros trabalhos sobre o plasma rico em plaquetas (PRP) e os fatores de crescimento plaquetários (FCPs) datam das décadas de 1970 e 1980 e foram largamente aplicados nos processos de cicatrização de úlceras de compressão e de grandes áreas descoladas¹,². Além de serem usados na reparação e hemostasia de tecidos, os FCPs são também elementos importantes nas osteossínteses e na recomposição de enxertos ósseos utilizados em traumatologia e odontologia (cirurgia maxilofacial)3,4. . Além de serem usados na reparação e hemostasia de tecidos, os FCPs são também elementos importantes nas osteossínteses e na recomposição de enxertos ósseos utilizados em traumatologia e odontologia (cirurgia maxilofacial)3,4. Os fatores de crescimento, também denominados por alguns autores de citocinas, são membros de um grande grupo de polipeptídios secretados por várias moléculas reguladoras do nosso organismo. Atuam como mediadores na maturação celular e como responsáveis pelos processos de reparação de danos teciduais. Têm uma ação importante de angiogênese, aumentando o processo microcirculatório local e ativando vários grupos celulares na integração e vitalidade dos tecidos5,6. São inúmeros os FCPs contidos no plasma sanguíneo (ex. transforming growth factor-beta, vascular endotelial growth factor, vascular permeability).

By Wanderley Marques Bernardo Antonio Silvinato de Almeida Filho

Porque as plaquetas encerram nelas diversos factores de crescimento:

– PDFG, FGF, EGF, VEGF, TGF-B (ver quadro abaixo) – que potenciam e aceleram a regeneração e a reparação, tornando-se assim uma terapia clínica regenerativa celular.